Elementos do clima

Temperatura – É a intensidade de calor existente na atmosfera.

Umidade – É a quantidade de vapor de água presente na atmosfera, resultado do processo de evaporação das águas. Quando a atmosfera chega no ponto de saturação (100% de umidade relativa do ar), ocorre a formação de chuvas.  Os tipos de chuvas são:

Chuva convectiva – São frequentes em áreas de climas quentes, onde há elevadas temperaturas. Esse tipo de precipitação também é conhecida como chuva de verão. São de curta duração, mas de alta intensidade e se formam em dias de muito calor, quanto há uma elevada evaporação. Dessa forma, há uma grande quantidade de vapor d’água na atmosfera que se resfria e vira chuva.

Chuva frontal – São aquelas de baixa intensidade e de longa duração. Se formam a partir do encontro entre uma massa de ar quente e uma massa de ar fria.

Chuva orográfica – É também conhecida como chuva de relevo. Se formam quando as nuvens encontram obstáculos naturais, como montanhas e serras. Ao tentar ultrapassar os obstáculos naturais, as nuvens sobem de altitude. Como o ar fica mais frio, a umidade se condensa e a chuva se forma.

Pressão atmosférica – É o peso que o ar exerce sobre a superfície terrestre. A pressão atmosférica varia em relação à altitude e temperatura. Quanto maior a altitude, menor será a pressão atmosférica. Assim, nas grandes cadeias de montanhas o ar encontra-se mais rarefeito.  Em relação à temperatura,  nas zonas da Terra em que as temperaturas encontram-se mais baixas, as moléculas de ar unem-se, ficando mais densas e, portanto, mais pesadas, aumentando a pressão. Quando as temperaturas se elevam, as partículas se afastam, o ar fica menos denso e a pressão diminui.

Vento – É o ar em movimento. Os ventos circulam de uma área de alta pressão (fria) para uma área de baixa pressão (quente). Em escala planetária, temos os ventos alísios, que sopram dos trópicos câncer e capricórnio) para a Linha do Equador.

Fatores do clima

Latitude – Corresponde às linhas imaginárias que cortam a Terra horizontalmente. A principal latitude é a Linha do Equador. Sendo assim, quanto mais próximo da Linha do Equador (menor latitude), maior a intensidade dos raios solares (mais quente). Por outro lado, quanto mais distante da Linha do Equador (maior latitude), menor a intensidade dos raios solares (mais frio). As latitudes são fundamentais para estabelecer as zonas climáticas da Terra: intertropical, temperada e polar.

Altitude – Quanto maior a altitude, menor a temperatura. Isso ocorre, pois em lugares mais altos a pressão atmosférica é menor, logo há menos retenção de calor. Por outro lado, quanto menor a altitude, maior a temperatura, tendo em vista que em lugares mais baixos a pressão atmosférica é maior e, portanto, há maior retenção de calor.

Albedo – É o índice de reflexão dos raios solares de uma superfície. O albedo varia de acordo com a cor. A neve, por ser branca, reflete até 90% dos raios solares. A floresta Amazônica, por ser verde escura, reflete apenas 15% dos raios solares. Sendo assim, quanto menor a capacidade de refletir os raios solares (albedo), mais quente será o clima e vice-versa.

Massas de ar – São grandes porções de ar que possuem condições internas de temperatura, pressão e umidade homogêneas. As massas de ar levam para os seus destinos as características de suas áreas de origem. Os tipos de massas de ar são:

•Oceânicas – São úmidas;

•Continentais – Em geral, são secas, embora haja massas continentais úmidas, como aquelas que se formam em grandes florestas;

•Tropicais e equatoriais – São quentes;

•Temperadas e polares – São frias.

Continentalidade – Em lugares distantes do mar, ou seja, no interior, a amplitude térmica diária (diferença entre a maior e a menor temperatura) é elevada. Isso ocorre, pois os continentes esfriam com rapidez quando a luz do sol diminui ou cessa.

Maritimidade – Em locais litorâneos, ou seja, que são banhados pelo mar, a amplitude térmica diária (diferença entre a maior e a menor temperatura) é pequena. Isso ocorre, pois a água retém calor por mais tempo.

Correntes marítimas – São grandes volumes de água que se deslocam pelo oceano e que levam para os seus destinos as características de suas áreas de origem. Os dois tipos de correntes marítimas são:

•Correntes marítimas quentes – Se originam na zona intertropical e levam para os seus destinos calor e umidade;

•Correntes marítimas frias – Se originam nas zonas temperada e polar e levam para os seus destinos frio e seca.

Vegetação – Em uma região florestada, as árvores impedem que os raios solares incidam diretamente sobre o solo, diminuindo a temperatura. Sendo assim, quando há um desmatamento, verifica-se uma elevação significativa das temperaturas médias.

Tipos de rios

Partes de um rio

Nascente – É o local onde a água subterrânea atinge a superfície dando origem a um rio.

Leito – É o caminho onde o rio percorre.

Margem – Corresponde ao contato da água do rio com a terra que está ao seu lado.

Afluente – É um rio menor que deságua em um rio maior.

Foz ou embocadura – É o fim de um rio. O mesmo deságua em outro rio, em um lago, lagoa ou no mar.

Tipos de rios quanto à forma de escoamento da água

Rios intermitentes ou temporários – são aqueles que secam nas épocas de estiagem. Geralmente ocorrem em locais de clima seco ou polar.

Rios perenes – são aqueles que correm o ano inteiro, ou seja, não apresentam interrupção no fluxo de suas águas sobre nenhum período, seja ele de seca, seja de cheia.

Rios efêmeros – são aqueles que se manifestam apenas em ocasiões de grandes chuvas, sendo do tipo pouco comum e de previsão pouco efetiva.

Tipos de rios quanto à forma de relevo

Rios de planície – Ocorrem em áreas planas e o fluxo de suas águas não é rápido e são propícios para a navegação. Costumam apresentar canais cheios de meandros, ou seja, com “curvas” muito frequentes e acentuadas, a exemplo do Rio Amazonas.

Rios de planalto – Ocorrem em terrenos acidentados. São rios cujo fluxo de água apresenta grande velocidade. Em geral, são encachoeirados e são considerados ideais para a geração de eletricidade, porém pouco recomendados para a navegação na maior parte de suas áreas.

Hidrografia brasileira

•O Brasil não possui lagos tectônicos. Só há lagos de várzea que se formam em épocas de chuvas ou lagoas costeiras formadas por restingas;

•Todos os rios brasileiros apresentam o regime pluvial, apenas o rio Amazonas possui regime misto (pluvial e nival);

•A maior parte dos rios brasileiros é exorreico (correm em direção ao mar). Mas há rios endorreicos (correm para o interior do continente), como o Tietê e o Iguaçu;

•Os rios com regimes temporários se concentram no Sertão nordestino, onde o clima é semiárido. No restante do país há o predomínio de rios perenes;

•Predominam os rios de planalto, que proporcionam grande potencial hidrelétrico;

•Os rios são utilizados como vias de transporte na região amazônica, onde há o predomínio de rios de planície.

Bacias hidrográficas

São compostas por um rio principal e seus afluentes. As bacias hidrográficas são delimitadas por divisores de águas, que são as porções mais elevadas do relevo.

Bacias hidrográficas brasileiras

Bacia do rio Amazonas (Amazônica)

É a maior bacia hidrográfica do planeta e ocupa 56% do território brasileiro. É delimitada pela Cordilheira dos Andes, Planalto das Guianas e Planalto Brasileiro.  A bacia é composta, em sua maioria, por rios de planície muito utilizados para a navegação, mas nos afluentes que se encontram próximos aos planaltos das Guianas e Brasileiro há grande potencial hidrelétrico. Nos últimos anos, foram construídas as usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira,  e havia cinco projetadas para o rio Tapajós.

Bacia do rio Tocantins-Araguaia

Ocupa 11% do território brasileiro. É a maior bacia hidrográfica exclusivamente brasileira. No encontro entre os rios Tocantins e Araguaia, no norte do estado do Tocantins, forma-se a maior ilha fluvial do mundo, a ilha do Bananal. O rio Tocantins é utilizado para escoar a produção agropecuária da região Centro-Oeste e abriga a usina hidrelétrica de Tucuruí, no Pará, a segunda maior do país.

Bacia do Rio Paraná

O rio Paraná é o principal rio da bacia Platina. Possui rios de planalto e encachoeirados, perfeitos para a instalação de hidrelétricas. É nessa bacia hidrográfica que se encontra a maior usina hidrelétrica do Brasil, Itaipú Binacional, que foi construída por Brasil e Paraguai.

Bacia do Rio São Francisco

Ocupa 7,5% do território nacional.  O rio São Francisco nasce na serra da Canastra, em Minas Gerais, atravessa o Sertão nordestino e desemboca no oceano Atlântico entre os estados de Sergipe e Alagoas. Suas águas são utilizadas para a irrigação, navegação (entre Pirapora – MG e Juazeiro – BA) e geração de energia elétrica.

Formação de solos

O solo é o material que cobre a superfície terrestre emersa e que dá suporte às plantas que nele se desenvolvem. O solo é formado pelo intemperismo das rochas (desagregação física e decomposição química), além da ação dos agentes erosivos (chuva, rios, mar, vento e neve).

Elementos do solo

•Partículas minerais: Apresentam tamanhos e composições diferentes, dependendo da rocha que lhe deu origem;

•Matéria orgânica: Formada pelos restos de animais e vegetais que se decompuseram no solo;

•Água: Fica retida nos poros do solo. Contém sais minerais, oxigênio e gás carbônico, que são fundamentais para fornecer nutrientes aos vegetais;

•Ar: Ocupa os poros do solo não ocupados pela água. É fundamental para as plantas absorverem oxigênio.

Fatores de formação de solos

•Rocha matriz – Cada tipo de rocha exposta ao intemperismo origina um tipo de rocha diferente. Se a rocha matriz for o arenito, surgem solos arenosos;

•Clima – A temperatura e a umidade regulam a velocidade e o tipo de intemperismo das rochas;

•Relevo – Nos locais de declividade acentuada, os solos são mais rasos, pois a infiltração da água é pequena. Além disso, o material decomposto ou desagragado é rapidamente transportado para as áreas mais baixas;

•Organismos – Compreende microorganismos, animais e vegetais. Quanto maior a quantidade de organismos, mais rápida é a formação dos solos;

•Tempo – Solos jovens são, em geral, mais rasos que os velhos devido ao reduzido tempo de exposição da rocha matriz às condições da atmosfera.

Veja o vídeo sobre formação de solos:

El Niño

É um fenômeno climático natural que ocorre pelo aquecimento das águas do oceano Pacífico em sua faixa equatorial em um intervalo de dois a sete anos. Em anos de El Niño, ocorre enfraquecimento dos ventos alísios, fazendo com que a camada de águas superficiais quentes do Pacífico se desloque ao longo da linha do Equador em direção à América do Sul. Observe a imagem sobre o fenômeno El Niño:

El Niño no Brasil

•Seca – Norte e partes do Nordeste.

•Calor – Sudeste e arredores.

•Chuvoso – Sul.

Consequências do El Niño no Brasil

•Norte do Brasil – Morte de animais e queimadas.

•Sudeste – Calor extremo e queimadas.

•Sul – Chuvas abundantes com a formação de ciclones.

Veja o vídeo sobre o El Niño:

Erosão: definição e tipos

Definição – É o processo de desgaste, transporte e sedimentação  das rochas como efeito dos agentes erosivos. Esse processo geralmente ocorre das áreas mais altas para as mais baixas e pode ser agravado pela ação humana. Inicialmente, há o desgaste das rochas nas partes mais altas do relevo. Os sedimentos são transportados para as partes mais baixas, onde ocorre a sedimentação. Há diversos agentes erosivos, como a chuva, os rios, o mar, o vento, o gelo e o ser humano.

Erosão pluvial – É o processo de desgaste das rochas pela ação da água da chuva. Esse tipo de erosão é mais intenso nos climas equatorial e tropical úmido, em que há maior volume de chuvas. Em função do elevado índice pluviométrico, a água da chuva se infiltra no solo, favorecendo os movimentos de massa nas encostas. Observe a imagem para entender como ocorre a erosão pluvial.

Erosão fluvial – Erosão causada pela ação dos rios. Esse tipo de erosão é mais intensa em áreas de relevos acidentados e montanhosos, em que a água dos rios são mais velozes. Também é mais intensa em períodos chuvosos, quando o volume de água nos rios fica maior, fato que aumenta a erosão nas margens. Veja a imagem com a erosão fluvial.

Erosão marinha– Desgaste das rochas pela água do mar, contribuindo para a formação de praias e paisagens costeiras. A água do mar age na destruição e reconstrução de paisagens costeiras, como praias, falésias e restingas. Observe a imagem para compreender como ocorre a erosão marinha.

Erosão eólica – É aquela provocada pela ação dos ventos. Esse tipo de erosão é mais frequente em locais que sofrem a ação dos climas árido e semiárido. Os ventos vão desgastando as rochas, esculpindo-as em formatos diversos, como os cálices, que são estruturas rochosas com a base estreita e o ápice largo. Observe a imagem para compreender como ocorre a erosão eólica.

Erosão glacial – Atua no congelamento das águas que se dilata e provoca alterações na composição das rochas e dos solos. Esse tipo de erosão ocorre em áreas montanhosas e nos polos do planeta. Com o derretimento das geleiras, verifica-se a movimentação do solo e das rochas de áreas mais elevadas para terrenos mais baixos. Observe a imagem sobre a erosão glacial.

Erosão antrópica (seres humanos) – Os seres humanos são os principais agentes erosivos na atualidade e têm um papel relevante na modificação do relevo ao acelerar o processo de erosão. Nós causamos erosão de diferentes maneiras, como desmatamento, queimadas, urbanização, práticas agrícolas inadequadas, exploração de minérios, entre outros.

Veja o vídeo sobre tipos de erosão:

Climas do Brasil

Por apresentar 92 por cento de seu território na zona intertropical, no Brasil predominam os climas quentes. Apenas 8 por cento do território nacional encontra-se abaixo do Trópico de Capricórnio, ou seja, na zona temperada do hemisfério sul. As massas de ar têm grande influência nos climas brasileiros. As massas de ar que atuam no Brasil são:

Massa Equatorial Atlântica (MEA) – Quente e úmida

Massa Equatorial Continental (MEC) – Quente e úmida

Massa Tropical Atlântica (MTA) – Quente e úmida

Massa Tropical Continental (MTC) – Quente e seca

Massa Polar Atlântica (MPA) – Fria e úmida

Observe o mapa sobre a atuação das massas de ar no Brasil:

Os climas existentes no Brasil são: equatorial, tropical, semiárido, subtropical, tropical litorâneo e tropical de atitude. Observe o mapa sobre a distribuição espacial dos climas brasileiros:

Clima equatorial – Ocorre na Região Norte, no oeste do Maranhão e no norte do Mato Grosso. Caracteriza-se por apresentar temperaturas elevadas (acima de 25 graus) e muita umidade ao longo de todo o ano. A amplitude térmica anual é pequena. Observe o climograma da cidade Manaus:

Clima tropical típico – Abrange os estados da Região Centro-Oeste e algumas partes das regiões Norte, Nordeste e Sudeste. Apresenta duas estações do ano bem definidas; verões quentes e úmidos e invernos amenos e secos. Observe o climograma da cidade de Goiânia:

Clima semiárido – Ocorre no interior da Região Nordeste, no chamado Sertão. Caracteriza-se por apresentar chuvas irregulares ao longo do ano. A estação chuvosa dura de 2 a 3 meses do ano. Observe o climograma da cidade de Cabeceiras, na Paraíba:

Clima tropical litorâneo ou úmido – Ocorre desde o litoral do Rio Grande do Norte, no Nordeste, atua em todo o litoral do Sudeste e vai até o litoral do Paraná, na Região Sul. Caracteriza-se por apresentar duas estações bem definidas: verões quentes e invernos amenos. No Sul e Sudeste, chove mais no verão, enquanto no Nordeste, chove mais no inverno. Observe o climograma da cidade do Rio de Janeiro:

Clima tropical de altitude – Ocorre no interior da Região Sudeste e em algumas localidades da Região Centro-oeste. A temperatura varia de acordo com a altitude. Quanto maior a altitude, menor a temperatura e vice-versa. Uma característica desse clima consiste nas geadas que ocorrem no inverno. Veja o climograma da cidade de São Lourenço, em Minas Gerais:

Clima subtropical – Ocorre nas localidades situadas ao sul do Trópico de Capricórnio. É predominante na Região Sul. A temperatura média é de 18 graus celsius, a mais baixa do Brasil. As chuvas são regulares e bem distribuídas ao longo do ano. O verão é quente, o inverno é frio e a primavera e o outono são amenos. Nas localidades com maior altitude pode até nevar. Observe o climograma da cidade de Porto Alegre:

Veja a aula sobre climas do Brasil:

Representações cartográficas

As representações cartográficas consistem nos métodos e técnicas utilizadas pela cartografia para representar as informações geográficas. Os principais tipos de representações cartográficas são: globo, mapa, carta geográfica e planta.

Globo – Representação cartográfica sobre uma superfície esférica em escala pequena (grande denominador e com poucos detalhes). Veja a imagem sobre o globo terrestre:

Mapa – Representação plana, a escala, em geral, é pequena (grande denominador e pouco detalhamento).

Carta geográfica – Representação plana e escala média, ou seja, com um denominador médio. O nível de detalhamento é maior do que em um mapa. É geralmente usada para o planejamento de órgão públicos.

Planta – A representação se restringe a uma área muito limitada. A escala é grande, ou seja, o denominador é baixo. Com isso, há uma grande riqueza de detalhes.

Veja o vídeo sobre representações cartográficas:

Escalas cartográficas

As escalas cartográficas consistem em uma proporção matemática entre o objeto real e o mesmo representado no mapa. Existem dois tipos de escalas cartográficas: a escala gráfica e a escala numérica.

Escala numérica: representa, em forma de fração, a proporção da escala, havendo, dessa maneira, o seu numerador e o seu denominador.  Observe a imagem para entender a escala numérica:

Quanto maior o denominador, maior a área representada e menor o nível de detalhamento. Por outro lado, quanto menor o denominador, menor a área representada e maior o nível de detalhamento. O mapa mais perto da realidade seria 1:1. Logo, quanto mais próximo de 1, menor o denominador e maior o detalhamento de informações do mapa.

Escala gráfica: representa diretamente o espaço relacional e suas medidas. Cada intervalo entre um número e outro representa uma distância específica, que é devidamente apontada pela escala. Observe a imagem sobre a representação da escala gráfica.

Agora, eu vou te ensinar a calcular a escala cartográfica.

Para calcular a escala, basta lembrar o seu conceito: Escala (E) é a relação (divisão) entre a área do mapa (d) pela área real (D). Assim:  E= d/D

Exemplo: Em um mapa, dois pontos estão distantes 5 centímetros, mas, na realidade, distam 10.000 centímetros. Qual seria a escala?

E= 5/10.000      E= 1/2.000        E= 1:2.000

Veja o vídeo sobre escalas cartográficas:

Capitalismo comercial

•Época – Vigorou entre os séculos XV, XVI  e XVII

•Acúmulo de capitais – Ocorria por meio das trocas comerciais (exportações superiores às importações).

Características do capitalismo comercial

•Mercantilismo – Política econômica que buscava uma balança comercial favorável (exportações superiores às importações).

•Metalismo – Política econômica que buscava o acúmulo de metais preciosos (ouro e prata).

•Colonialismo – Pacto colonial ou exclusivo metropolitano.

Pacto colonial

Fusos horários

Os fusos horários são uma forma de medir o tempo em diferentes partes do mundo, permitindo que as pessoas coordenem seus horários e comuniquem-se facilmente com outras pessoas em diferentes regiões. Neste post, vamos discutir o que são os fusos horários, como eles funcionam, como ocorrem no Brasil e por que são importantes.

O que são fusos horários?

Os fusos horários são divisões da Terra em diferentes regiões, cada uma com seu próprio horário baseado na posição do sol. Como a Terra leva 24 horas para girar completamente em torno de seu próprio eixo, cada 15 graus de longitude correspondem a uma hora de diferença no tempo. Isso significa que, enquanto é meio-dia no Meridiano de Greenwich, que é usado como ponto de referência para os fusos horários, é uma hora da tarde em Paris, duas horas da tarde em Atenas, três horas da tarde em Moscou e assim por diante.

Como funcionam os fusos horários?

Existem 24 fusos horários ao redor do mundo, cada um deles com uma diferença de uma hora em relação ao fuso horário adjacente. Isso significa que, ao atravessar uma fronteira de um fuso horário para outro, o tempo muda em uma hora. Os fusos horários são designados com um número e um nome. Por exemplo, o fuso horário central dos Estados Unidos é o fuso horário GMT-6, enquanto o fuso horário do Japão é o GMT+9.

Por que são importantes os fusos horários?

Os fusos horários são importantes porque permitem que as pessoas em diferentes partes do mundo coordenem seus horários e comuniquem-se facilmente. Se não houvesse fusos horários, seria difícil saber a que horas marcar uma reunião com alguém do outro lado do mundo, por exemplo. Além disso, os fusos horários são usados por empresas e governos para coordenar operações em diferentes partes do mundo. Por exemplo, uma empresa que tem filiais em todo o mundo pode usar fusos horários para garantir que os funcionários estejam trabalhando ao mesmo tempo e coordenando suas atividades.

Fusos horários no Brasil

No Brasil, existem quatro fusos horários diferentes. A maior parte do país está no fuso horário oficial de Brasília, que é o Horário de Brasília (BRT), que corresponde ao Horário de Greenwich -3 (GMT-3).O fuso horário de Brasília abrange a maior parte do país, incluindo as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. As exceções são alguns estados no extremo oeste e norte do país.

O estado do Acre, por exemplo, está no fuso horário Horário do Acre (AC), que é o Horário de Greenwich -5 (GMT-5), duas horas a menos do que o Horário de Brasília. Já o estado de Amazonas, exceto a região do Alto Rio Negro, está no Horário da Amazônia (AM), que é o Horário de Greenwich -4 (GMT-4), uma hora a menos do que o Horário de Brasília. Já as ilhas oceânicas brasileiras, como Fernando de Noronha, está com uma hora adiantada em relação ao Horário de Brasília, apresentando o Horário de Greenwich -2 (GMT -2).

Conclusão

Os fusos horários são uma parte importante da vida moderna, permitindo que as pessoas coordenem seus horários e comuniquem-se facilmente em todo o mundo. Eles são baseados na posição do sol e dividem o mundo em 24 regiões, cada uma com seu próprio horário baseado em diferenças de uma hora em relação ao fuso horário adjacente. Sem fusos horários, seria difícil coordenar atividades em diferentes partes do mundo.

Assista ao vídeo com a explicação sobre fusos horários:

Movimentos da Terra

Os movimentos da Terra são fascinantes e desempenham um papel crucial na vida em nosso planeta. Existem dois principais movimentos que afetam a Terra: rotação e translação.

A rotação é o movimento da Terra em torno de seu próprio eixo. Isso leva cerca de 24 horas para ser concluído, o que é conhecido como um dia sideral. A rotação é responsável pela alternância entre dia e noite, e também afeta a gravidade em diferentes partes da Terra. Observe a imagem sobre o movimento de rotação da Terra:

A translação é o movimento da Terra ao redor do Sol. Esse movimento leva 365 dias e 6 horas para ser concluído. Isso é conhecido como um ano sideral. A cada 4 anos temos 1 dia a mais em função do somatório dessas 6 horas. Os anos que contêm 366 dias são chamados de bissextos. A translação é responsável pela mudança das estações do ano (primavera, verão, outono e inverno) devido à inclinação do eixo da Terra em relação ao plano de sua órbita ao redor do Sol. Observe na imagem o movimento de translação da Terra:

O movimento de translação dá origem aos solstícios e equinócios, que são eventos astronômicos que marcam mudanças significativas nas estações do ano. Esses eventos ocorrem devido à inclinação do eixo da Terra em relação ao plano orbital ao redor do Sol.

Os solstícios ocorrem duas vezes por ano e marcam o dia mais longo e a noite mais curta (solstício de verão) e o dia mais curto e a noite mais longa (solstício de inverno). O solstício de verão ocorre por volta de 21 de junho no hemisfério norte e 21 de dezembro no hemisfério sul, enquanto o solstício de inverno ocorre por volta de 21 de dezembro no hemisfério norte e 21 de junho no hemisfério sul.

Os equinócios, por outro lado, ocorrem duas vezes por ano e marcam o momento em que o dia e a noite têm a mesma duração. O equinócio de primavera ocorre por volta de 20 de março no hemisfério norte e 22 de setembro no hemisfério sul, enquanto o equinócio de outono ocorre por volta de 22 de setembro no hemisfério norte e 20 de março no hemisfério sul.

Veja o vídeo sobre o movimentos da Terra:

Economia japonesa

A Segunda Guerra Mundial acabou em 1945 com o lançamento das bombas atômicas nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. No entanto, nas décadas seguintes, o Japão apresentou elevadas taxas de crescimento econômico e se tornou um dos países mais ricos do mundo. O chamado “milagre econômico japonês” ocorreu em função de dois fatores, principalmente: devido aos investimentos estadunidenses (Plano Colombo) na reconstrução da infraestrutura japonesa e nos investimentos do governo japonês em educação, ciência, pesquisa e tecnologia.

Os investimentos estadunidenses no Japão ocorreram em uma mudança do cenário geopolítico internacional. Se anteriormente o Japão era um inimigo dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, o mesmo se tornou um aliado no contexto da Guerra Fria. Após a Revolução Chinesa (1949) e a Guerra da Coreia (1950-1953), havia um temor de que o próximo país a sofrer uma revolução socialista seria o Japão. Dessa maneira, o governo estadunidense implementou o Plano Colombo para que o Japão se recuperasse rapidamente dos efeitos negativos da Segunda Guerra Mundial em sua economia.

O acelerado crescimento econômico japonês perdurou até o início da década de 1990. Após a segunda metade dessa década, o país passou a sofrer com uma estagnação econômica, ou seja, o seu PIB (Produto Interno Bruto) passou a crescer lentamente. O que explica essa situação é, principalmente, o envelhecimento da população. A redução da mão de obra em idade de trabalhar e gerar riquezas para o país fez com que a economia do país se estagnasse. Uma solução para esse problema seria estimular a chegada de trabalhadores estrangeiros. No entanto, o Japão é um país muito fechado culturalmente e não está aberto para a chegada em massa de imigrantes. O quantitativo mais numeroso de imigrantes no Japão são os Dekasseguis, que são brasileiros descendentes de japoneses que retornaram para o Japão em busca de trabalho e de melhores condições de vida.

O que chama a atenção em relação à economia japonesa é como um país tão carente em recursos naturais pode ser tão rico. Isso ocorre, pois o país importa matérias-primas, que são bens baratos, mas exporta produtos industrializados de alto valor agregado, que são bens caros. Essa situação permite ao país ter lucro no comércio internacional e, portanto, acumular riquezas.

Economia japonesa

A Segunda Guerra Mundial (1039-1945) acabou com o lançamento de duas bombas atômicas nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. No entanto, algumas décadas depois, o Japão se tornava uma grande potência econômica do mundo. O “milagre econômico japonês” ocorreu em função do maciço investimento estadunidense na reconstrução da infraestrutura japonesa e do investimento do governo japonês em educação, ciência, pesquisa e tecnologia. É importante mencionar que a mudança de atitude dos Estados Unidos em relação ao Japão se deve ao surgimento da Guerra Fria. Em função da Revolução Chinesa e da Guerra da Coreia, o governo estadunidense implementa o Plano Colombo, semelhante ao Plano Marshall para a Europa, com o intuito de melhorar as condições de vida no Japão e impedir uma revolução socialista na terra do sol nascente.

O acelerado crescimento econômico vigorou entre as décadas de 1950 e 1980. A partir da segunda metade da década de 1990, o Japão passou a enfrentar uma situação de estagnação econômica, na qual o Produto Interno Bruto (PIB) do país deixou de crescer a taxas elevadas. Isso ocorreu, sobretudo, em função do envelhecimento da população. O aumento do contingente de idosos ocorre conjuntamente à diminuição do número de pessoas em idade de trabalhar e de gerar riquezas para o país. Uma solução para enfrentar esse problema seria atrair mão-de-obra imigrante, mas o Japão é um país fechado e dificulta a entrada de pessoas que não estejam associadas à cultura japonesa. O principal grupo de imigrantes no país são os Dekasseguis, que são brasileiros descendentes de japoneses que retornaram ao Japão em busca de melhores condições de vida.

O Japão é um exemplo de que para um país se tornar desenvolvido, economicamente, não é necessário que o mesmo possua riquezas minerais. A terra do sol nascente é carente de petróleo, gás natural, carvão mineral e minério de ferro. Dessa maneira, o Japão é um importador de matérias-primas, mas o país é um exportador de produtos industrializados de alto valor agregado, tendo em vista que investe bastante em ciência, pesquisa e tecnologia. A balança comercial superavitária faz com que o país acumule capital e se torne desenvolvido economicamente.

População dos Estados Unidos

Nos Estados Unidos a população é predominantemente branca. Ao longo do tempo houve a chegada de imigrantes europeus de diferentes nacionalidades, como ingleses, escoceses, irlandeses, alemães, italianos, entre outros. No entanto, há duas grandes minorias étnicas: latino-americanos e negros. Os indígenas, população nativa, foi praticamente exterminada e atualmente está concentrada em reservas situadas em locais distantes no interior.

Os negros vieram para os Estados Unidos como mão-de-obra escravizada e estão concentrados no sudeste do país, em estados como Louisiana, Alabama, Tennessee, Geórgia, entre outros. Isto ocorre, pois houve a implementação do sistema de plantations, que eram grandes propriedades rurais (latifúndios), que produziam apenas um produto (monocultura) visando a exportação e utilizavam mão-de-obra escravizada africana.

Nos últimos anos, surgiu o movimento Black Lives Matter (Vidas Negra Importam), que tinha o objetivo de denunciar o racismo estrutural na sociedade estadunidense, sobretudo nas forças de segurança estatal, como a polícia, que tinha um tratamento muito mais violento com os negros do que com os brancos.

A principal minoria étnica é formada pelos hispânicos (latino-americanos). Os mesmos migram para os Estados Unidos em busca de trabalho e de melhores condições de vida. Ou seja, eles saem de países pobres da América Latina (todos os países da América do Sul, todos os países da América Central e o México na América do Norte) para buscar novas oportunidades em um país com uma moeda muito mais forte. A população hispânica está concentrada no sudoeste dos Estados Unidos em função da proximidade com a fronteira mexicana, pois muitos latinos entram ilegalmente nos Estados Unidos pela fronteira sul.

Economia chinesa

Em 1949 houve a Revolução Chinesa, que implementou o sistema socialista sob a liderança de Mao Tsé-Tung. Dentre a medidas adotadas, houve a coletivização das terras rurais, fim da propriedade privada e industrialização sob a tutela do Estado.

Após a morte de Mao Tsé-Tung, assume o poder na China Deng Xiaoping. Objetivando trazer investimentos estrangeiros para aumentar a oferta de empregos e melhorar a qualidade de vida da população, houve a implementação das Zonas Econômicas Especiais (ZEEs), que eram áreas situadas no litoral onde as propriedades privadas e o lucro eram permitidos.

Após a criação das ZEEs, houve a transferência de muitas empresas para a China com o objetivo de reduzir os custos de produção, pois no país asiático a mão-de -obra era barata, qualificada e disciplinada. Além disso, havia isenções fiscais e a legislação ambiental era muito branda.

Após as reformas de Deng Xiaoping, a China apresentou elevadas taxas de crescimento econômico. Além disso, a pobreza extrema foi reduzida substancialmente. No entanto, como a China se tornou a fábrica do mundo, a poluição aumentou muito. O país se tornou o maior emissor de gases de efeito estufa do mundo e suas cidades estão entre as mais poluídas do planeta.

Formações vegetais do mundo

Tundra – Ocorre no clima polar. É formada por vegetação rasteira (musgos e líquens) que aparecem durante o verão, estação mais quente em que ocorre o degelo do solo.

Floresta boreal, coníferas ou Taiga – Formação florestal típica do clima temperado continental. Ocorre em países do hemisfério Norte, como Canadá, Suécia, Finlândia e Rússia. Floresta homogênea composta por pinheiros. Suas folhas são aciculifoliadas, o que facilita a deslizamento de neve. Vem sendo desmatada pelo valor comercial de sua madeira.

Floresta subtropical e temperada – Formação florestal típica dos climas temperados litorâneo e subtropical. Ocorre na Europa Ocidental, América do Norte, Ásia e pequenas porções na América do Sul e Oceania. Apresenta folhas caducifólias. Varia de acordo com as estações do ano.

Floresta equatorial e tropical – Ocorre na zona intertropical, sob influência dos climas equatorial e tropical úmido. Floresta com vegetais de grande porte, elevada biodiversidade e com formações higrófilas e latifoliadas. Ocorre na América do Sul, África e Ásia.

Vegetação Mediterrânea – Ocorre nos locais sob influência do clima mediterrâneo, que apresenta verões quentes e secos e invernos frios e úmidos. Ocorre no sul da Europa, norte do África, Califórnia, litoral do Chile, África do Sul e Austrália. Composta por vegetação rasteira e árvores de pequeno porte que se adaptam  a longos períodos de estiagem ao longo do ano.

Savana – Ocorre em áreas sob influência do clima tropical típico, que possui duas estações bem definidas: verões quentes e úmidos e invernos amenos e secos. É composta por vegetação rasteira e arbustos com caules retorcidos e raízes profundas para buscar água no lençol freático. Ocorre na África, América do Sul, Índia e Austrália.

Pradarias – Composta por vegetação rasteira (gramíneas). Ocorre na Rússia, Ásia Central, região dos Pampas na América do Sul, planícies Centrais na América do Norte e no sudeste da Austrália. É muito usada como pastagem. Um dos solos mais férteis do mundo, chamado de tchernozion (terras negras) é  encontrado nas pradarias da Rússia e Ucrânia. As estepes são formações herbáceas que se formam entre os climas tropicais e desérticos. Ex: Sahel, na África.

Vegetação desértica – Composta por vegetação xerófila, isto é, que se adapta ao clima seco. Algumas espécies são suculentas (armazenam água no caule) e substituíram folhas por espinhos para reduzir a perda de água pela evapotranspiração. Ocorre na América, África, Ásia e Oceania.

Vegetação de altitude – Ocorre em locais que apresentam eleva altitude, como serras e cadeias montanhosas. À medida que aumenta a altitude e diminui a temperatura, os solos ficam mais rasos e a quantidade e diversidade de espécies vegetais diminui. Ou seja, quanto maior a altitude, menor a biodiversidade.

Assista ao vídeo sobre formações vegetais no mundo:

Relevo e tectonismo da África

O relevo africano é predominantemente planáltico, isto é, com altitudes medianas, uma vez que é formado por terrenos antigos e que já foram muito desgastados pela ação da erosão. O que explica essa situação é a posição do continente no centro da placa tectônica africana, fato que favorece estabilidade geológica em boa parte do continente.

As cadeias montanhosas se encontram no norte e no leste do continente africano. No norte, encontra-se uma cadeia montanhosa recente, a cordilheira do Atlas. Isso ocorre, pois essa parte da África é instável, em termos geológicos, uma vez que se encontra em uma área de contato entre a placa tectônica Africana e a placa tectônica Euro-Asiática. No leste do continente também se formam áreas de instabilidade geológica, com a presença de grandes cadeias montanhosas, pelo contato entre a placa Africana e a placa da Arábia.

No leste do continente, a placa Africana divide-se em duas: a placa Núbia se desloca para o norte e a placa Somali se desloca para o sul. Esse deslocamento originou uma intensa atividade vulcânica que favoreceu o surgimento de grandes cadeias montanhosas, assim como grandes falhas tectônicas que originaram os grandes lagos da África, como o Vitória e o Tanganica. Essa área é chamada de rift valley (vale da fenda).

Se esse deslocamento persistir no futuro, a tendência é que haja, ao longo de milhões de anos, a separação da placa somali do restante do continente, fato que dará origem a uma grande ilha no oceano Índico. Outra característica da região do rift valley é a instabilidade geológica, com a presença de muitos vulcões e atividades sísmicas constantes.

Veja o vídeo sobre relevo e tectonismo na África:

Processo de desenvolvimento do capitalismo

Definição de capitalismo – Sistema econômico que surgiu na Europa, no século XV, em substituição ao Feudalismo, cujo objetivo é o acúmulo de capital.

Suas principais características são:

•Economia de mercado (concorrência);

•  Predomínio de empresas privadas;  

•  Sociedade de classes.

Ao longo do tempo, o capitalismo passou por 4 etapas: capitalismo comercial, industrial, financeiro e informacional.

O capitalismo comercial ocorreu nos séculos XV, XVI e XVII e o acúmulo de capitais ocorria mediante as trocas comerciais. As principais políticas econômicas que favoreciam o acúmulo de capitais nessa época eram:

•Mercantilismo – Política econômica que buscava uma balança comercial favorável (exportações superiores às importações);

•Metalismo – Política econômica que visava o acúmulo de metais preciosos (ouro e prata);

•Colonialismo – Consistia em conquistar colônias para implementar o pacto colonial ou exclusivo metropolitano.

O capitalismo industrial surgiu no final do século XVIII, após a Revolução Industrial. O acúmulo de capitais ocorria por meio das relações de produção entre patrões e empregados, ou seja, através da extração da mais-valia, segundo Karl Marx.

Durante o capitalismo industrial, ocorreu o Imperialismo, que consistiu em uma nova fase de expansão colonial europeia em direção à África e à Ásia entre o final do século XIX  e início do século XX.

Objetivos do imperialismo:

•Adquirir novas fontes de matérias-primas;

•Possuir um mercado consumidor cativo para os produtos industrializados provenientes da metrópole.

Já o capitalismo financeiro ocorreu entre o final do século XIX  e primeira metade do século XX. Essa fase do capitalismo ocorreu a partir da fusão do capital industrial com o capital financeiro (bancos). O acúmulo de capitais ocorria por meio da especulação (surgimento das bolsas de valores).

Nessa época, surgiram algumas práticas de mercado com o objetivo de reduzir a concorrência, como:

•Cartel: controle de preços. Ex: postos de gasolina.

•Truste: Estrutura empresarial em que várias empresas, que já detêm a maior parte de um mercado, se ajustam ou se fundem para assegurar o controle de um mercado, estabelecendo preços altos para obter maior margem de lucro. Ex: AMBEV.

•Holding: Uma empresa detém o controle acionário de outras empresas, denominadas subsidiárias. Ex: Petrobras (Petrobras Distribuidora, Gaspetro, Transpetro, etc.)

•Conglomerado: Uma empresa líder atua em diversos segmentos de mercado. Ex: Nestlé.

•Dumping: Forçar a falência dos concorrentes.

O capitalismo informacional surgiu a partir do final da Segunda Guerra Mundial e dura até os dias atuais.Essa é a Fase do capitalismo em que houve a revolução técnico-científica ou informacional, ou seja, em que a inovação tecnológica está atrelada ao avanço científico.

O momento histórico em que se desenvolveu o capitalismo informacional foi de intensa competição entre os grandes grupos econômicos e houve investimentos maciços em pesquisa científica. Para tanto, receberam grande ajuda do Estado, que fizeram investimentos em ciência e tecnologia. Já o acúmulo de capital na fase atual do capitalismo é decorrente da inovação tecnológica.

No capitalismo informacional houve a proliferação de empresas multinacionais, que são aquelas que geralmente produzem seus produtos em países subdesenvolvidos, com o objetivo de reduzir os custos de produção (mão de obra mais barata, redução de impostos, etc), mas suas sedes se encontram, em geral, em países desenvolvidos.

Nas últimas décadas, verificou-se o surgimento de tecnopolos, que são polos de indústrias de alta tecnologia. O mais famoso é o vale do silício, na Califórnia.