Fusos horários

Os fusos horários são uma forma de medir o tempo em diferentes partes do mundo, permitindo que as pessoas coordenem seus horários e comuniquem-se facilmente com outras pessoas em diferentes regiões. Neste post, vamos discutir o que são os fusos horários, como eles funcionam, como ocorrem no Brasil e por que são importantes.

O que são fusos horários?

Os fusos horários são divisões da Terra em diferentes regiões, cada uma com seu próprio horário baseado na posição do sol. Como a Terra leva 24 horas para girar completamente em torno de seu próprio eixo, cada 15 graus de longitude correspondem a uma hora de diferença no tempo. Isso significa que, enquanto é meio-dia no Meridiano de Greenwich, que é usado como ponto de referência para os fusos horários, é uma hora da tarde em Paris, duas horas da tarde em Atenas, três horas da tarde em Moscou e assim por diante.

Como funcionam os fusos horários?

Existem 24 fusos horários ao redor do mundo, cada um deles com uma diferença de uma hora em relação ao fuso horário adjacente. Isso significa que, ao atravessar uma fronteira de um fuso horário para outro, o tempo muda em uma hora. Os fusos horários são designados com um número e um nome. Por exemplo, o fuso horário central dos Estados Unidos é o fuso horário GMT-6, enquanto o fuso horário do Japão é o GMT+9.

Por que são importantes os fusos horários?

Os fusos horários são importantes porque permitem que as pessoas em diferentes partes do mundo coordenem seus horários e comuniquem-se facilmente. Se não houvesse fusos horários, seria difícil saber a que horas marcar uma reunião com alguém do outro lado do mundo, por exemplo. Além disso, os fusos horários são usados por empresas e governos para coordenar operações em diferentes partes do mundo. Por exemplo, uma empresa que tem filiais em todo o mundo pode usar fusos horários para garantir que os funcionários estejam trabalhando ao mesmo tempo e coordenando suas atividades.

Fusos horários no Brasil

No Brasil, existem quatro fusos horários diferentes. A maior parte do país está no fuso horário oficial de Brasília, que é o Horário de Brasília (BRT), que corresponde ao Horário de Greenwich -3 (GMT-3).O fuso horário de Brasília abrange a maior parte do país, incluindo as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. As exceções são alguns estados no extremo oeste e norte do país.

O estado do Acre, por exemplo, está no fuso horário Horário do Acre (AC), que é o Horário de Greenwich -5 (GMT-5), duas horas a menos do que o Horário de Brasília. Já o estado de Amazonas, exceto a região do Alto Rio Negro, está no Horário da Amazônia (AM), que é o Horário de Greenwich -4 (GMT-4), uma hora a menos do que o Horário de Brasília. Já as ilhas oceânicas brasileiras, como Fernando de Noronha, está com uma hora adiantada em relação ao Horário de Brasília, apresentando o Horário de Greenwich -2 (GMT -2).

Conclusão

Os fusos horários são uma parte importante da vida moderna, permitindo que as pessoas coordenem seus horários e comuniquem-se facilmente em todo o mundo. Eles são baseados na posição do sol e dividem o mundo em 24 regiões, cada uma com seu próprio horário baseado em diferenças de uma hora em relação ao fuso horário adjacente. Sem fusos horários, seria difícil coordenar atividades em diferentes partes do mundo.

Assista ao vídeo com a explicação sobre fusos horários:

Movimentos da Terra

Os movimentos da Terra são fascinantes e desempenham um papel crucial na vida em nosso planeta. Existem dois principais movimentos que afetam a Terra: rotação e translação.

A rotação é o movimento da Terra em torno de seu próprio eixo. Isso leva cerca de 24 horas para ser concluído, o que é conhecido como um dia sideral. A rotação é responsável pela alternância entre dia e noite, e também afeta a gravidade em diferentes partes da Terra. Observe a imagem sobre o movimento de rotação da Terra:

A translação é o movimento da Terra ao redor do Sol. Esse movimento leva 365 dias e 6 horas para ser concluído. Isso é conhecido como um ano sideral. A cada 4 anos temos 1 dia a mais em função do somatório dessas 6 horas. Os anos que contêm 366 dias são chamados de bissextos. A translação é responsável pela mudança das estações do ano (primavera, verão, outono e inverno) devido à inclinação do eixo da Terra em relação ao plano de sua órbita ao redor do Sol. Observe na imagem o movimento de translação da Terra:

O movimento de translação dá origem aos solstícios e equinócios, que são eventos astronômicos que marcam mudanças significativas nas estações do ano. Esses eventos ocorrem devido à inclinação do eixo da Terra em relação ao plano orbital ao redor do Sol.

Os solstícios ocorrem duas vezes por ano e marcam o dia mais longo e a noite mais curta (solstício de verão) e o dia mais curto e a noite mais longa (solstício de inverno). O solstício de verão ocorre por volta de 21 de junho no hemisfério norte e 21 de dezembro no hemisfério sul, enquanto o solstício de inverno ocorre por volta de 21 de dezembro no hemisfério norte e 21 de junho no hemisfério sul.

Os equinócios, por outro lado, ocorrem duas vezes por ano e marcam o momento em que o dia e a noite têm a mesma duração. O equinócio de primavera ocorre por volta de 20 de março no hemisfério norte e 22 de setembro no hemisfério sul, enquanto o equinócio de outono ocorre por volta de 22 de setembro no hemisfério norte e 20 de março no hemisfério sul.

Veja o vídeo sobre o movimentos da Terra:

Solos: definição, como se formam, conservação, perda de solos, desertificação e lixiviação

Solo é o Material que cobre a superfície terrestre emersa e que dá suporte às plantas que nele se desenvolvem. Os solos são constituídos de:

Partículas minerais: Apresentam tamanhos e composições diferentes, dependendo da rocha que lhe deu origem;

Matéria orgânica: Formada pelos restos de animais e vegetais que se decompuseram no solo;

Água: Fica retida nos poros do solo. Contém sais minerais, oxigênio e gás carbônico, que são fundamentais para fornecer nutrientes aos vegetais;

Ar: Ocupa os poros do solo não ocupados pela água. É fundamental para as plantas absorverem oxigênio.

O solo é formado pelo intemperismo das rochas (desagregação física e decomposição química), além da ação dos agentes erosivos (chuva, rios, mar, vento e neve).

A formação dos solos depende de alguns fatores, como:

Rocha matriz – Cada tipo de rocha exposta ao intemperismo origina um tipo de rocha diferente. Se a rocha matriz for o arenito, surgem solos arenosos;

Clima – A temperatura e a umidade regulam a velocidade e o tipo de intemperismo das rochas;

Relevo – Nos locais de declividade acentuada, os solos são mais rasos, pois a infiltração da água é pequena. Além disso, o material decomposto ou desagragado é rapidamente transportado para as áreas mais baixas;

Organismos – Compreender microorganismos, animais e vegetais. Quanto maior a quantidade de organismos, mais rápida é a formação dos solos;

Tempo – Solos jovens são, em geral, mais rasos que os velhos devido ao reduzido tempo de exposição da rocha matriz às condições da atmosfera.

As principais práticas de conservação do solo são:

Terraceamento – É a prática de fazer cortes nas encostas para formar degraus (terraços). Possibilita a expansão de áreas agrícolas em regiões montanhosas e é muito comum em países asiáticos.

Cultivo de árvores – Em regiões onde a ação da erosão é intensa, o plantio de árvores é fundamental para reduzir a velocidade desses agentes.

A perda de solos é causada em função:

Voçorocas – Consiste na formação de grandes buracos de erosão causados pela água da chuva em solos onde a vegetação não protege mais o solo e que fica suscetível de carregamento por enxurradas.

Movimento de massas em encostas – Em encostas com elevada declividade, os deslizamentos de terras são movimentos naturais, mas esse fenômeno é potencializado pela retirada da vegetação.

A desertificação é caracterizada como o processo de degradação da terra nas zonas áridas, semiáridas e subúmidas secas. Entre as principais causas responsáveis pela desertificação estão:

– Desmatamento de áreas com vegetação nativa;
– Uso intenso do solo, tanto na agricultura quanto na pecuária;
– Práticas inadequadas de irrigação;
– Mineração.

Já a Lixiviação do solo é um processo erosivo ocasionado a partir da lavagem da camada superficial do solo pelo escoamento das águas superficiais. Em geral, ocorre em solos sem a cobertura vegetal protetora. 

A lixiviação é um processo frequente nos solos das regiões tropicais e equatoriais, pois nesses locais as chuvas são mais abundantes e intensas. Desse modo, a água “lava” os solos, carregando para o lençol freático e para os cursos d’água os nutrientes disponíveis nele, favorecendo seu empobrecimento.

Veja o vídeo com a correção da questão: